sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Prana

Pranayama[1] (do sânscrito प्राणायाम,transliterado prāNāyāma, "respiratório") é o quarto ramo do Raja Yoga exposto nos Ioga Sutras de PatañjaliPrana é a fonte de energia. O prana é substrato universal. Pranayama é o conhecimento e controle do Prana. Para o Yôga antigo, é a expansão da bioenergia no corpo humano através de respiratórios conscientes e estruturados. De forma sistemática, Patañjali precede do revestimento externo do ser humano e procede até o mais tênue das sua camadas. Respiração e mente são interdependentes e interpenetrantes. A primeira descrição de prana está descrita em uma Upanishad. Prana está em qualquer ser vivo e é uma energia tão sutil que a fisiologia ocidental ainda está procurando decifrar os seus mecanismos e como mapeá-la.

"Yama" significa "disciplina" e designa o ajuste das oito uniformidades da consciência pela prática constante. Esta uniformidade pode ser acessada pela concentração contínua nos processos da respiração. Auxiliado pelas técnicas de relaxamento, nestas práticas de pránáyáma se percebe a relação entre a expiração, inspiração e seu intervalo. Levando a uma profunda mudança de estado, e transformando a consciência ao ponto de ela ser sensibilizada pelo admirável material de que é feita a vida.

Pranayama (controle do ritmo da respiração), junto com o Pratyahara, são dois estágios do Yôga conhecidos como antaranga sadhana e ensinam a controlar a respiração e a mente da escravidão dos desejos. A palavra pránáyáma é formada por prana (vida, respiração) e Ayama (expansão). Este controle deve estar nas quatro divisões da respiração: inspiração (puraka) expiração (rechaka) retenção cheia (kumbhaka - ou antara kumbhaka) e a retenção vazia (shunyaka - ou bahya kumbhaka). Quando o folego é mantido após a inspiração (antara kumbhaka (interna)). Quando o fôlego é mantido após a expiração (bahya kumbhaka(externa)). Desde que a meta do Yôga é o controle da mente, o yôgin aprende as técnicas do pranayama de modo a dominar a respiração, controlar os sentidos, e permanecer no estado de pratyahara e predispor-se para o dhyana (meditação).