domingo, 21 de fevereiro de 2016

Vedanta

Vedanta A filosofia Vedanta (devanágari: वेदान्त, Vedānta), também denominada Uttara Mimamsa, é uma tradição espiritual explicada nos Upanishads, que se preocupa principalmente com a auto-realização, através da qual se pode compreender qual a real natureza da realidade (Brâman). 
O Vedanta caracteriza Brâman como realidade (Sat), consciência (Cit) e beatitude (Ānanda).
[1] Originou-se do antigo povo Arya ou Arianos e foi levada aonde hoje situa-se a índia, na época habitadas pelos Drávidas ou povos do vale do Rio Indo (Sindhus), de filosofia Samkhya. 
Ao contrário desta última, o Vedanta é de característica mística, devido à influência Árya. No passado, combinou-se ao sistema Bramacharya (medieval) e posteriormente ao sistema tantra (Vedanta contemporâneo). 

O Vedanta - que significa "a meta de todo o conhecimento" - por definição não se restringe ou está confinada a um único livro, e não é a única fonte da filosofia vedântica.

 O Vedanta se baseia nas leis espirituais imutáveis que são comuns às tradições religiosas e espirituais ao redor do mundo, onde o "meta do conhecimento" se referiria a um estado de auto-realização ou de consciência cósmica. 

Historicamente, o Vedanta tem sido compreendido como um estado de transcendência, e não como um conceito que pode ser compreendido apenas pelo intelecto. A palavra Vedanta é um composto sânscrito que pode ser interpretado como: 
veda = "conhecimento" + anta = "fim, conclusão": "o ápice do conhecimento" ou "adendo aos Vedas" veda = "conhecimento" + anta = "essência", "centro", ou "dentro": "a essência dos Vedas".[2]