sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

História

Na Antiguidade, onde tribos prósperas viviam a necessidade de manter forte a defesa de seu grupo,proteção de seus valores e produção de seu alimento, quando um forasteiro se apresentava, os guerreiros e sábios da tribo,juntavam se com as crianças,mulheres e idosos para poder observar o intruso.

O comportamento do forasteiro e como cada membro da tribo o via,e   como ele interagia com esses membros, é o que definiria se o forasteiro pudesse ficar, e ate quais segredos da tribo ele poderia saber.

Não é quem o forasteiro diz que ser ,que será como ele sera visto ou tratado, é como ele se comporta e quais valores ele carrega dentro de si, que  o identifica.
Mestre,Guerreiro,Camponês,cientista,médico,louco,inimigo ou amigo,do bem ou do mal, estes títulos são criações de cada um, e vence  a que mais se identificar no coletivo.

Havia tempo em que as tribos reconheciam um missionário sem pestanejar.
Hoje em dia missionário  virou modinha e uma interpretação teatral da vida, criada para nos emprestar interpretação e  hoje é utilizada para determinar identidade.

Hoje as tribos se perderam numa globalização, emprestam se à uma reinterpretação de si mesmas, ansiando pela chegada do personagem heroico,ou destruidor,chafurdando em sentimentos e emoções mecanizadas pelo desejo instantâneo de ter,querer,ser.

Os missionários buscam as tribos que tenham sobrevivido ao hipnótico mundo  da virtual globalização, interpretado magnificamente nas cracolândias de todas as  pequenas médias e grandes cidades do pais.

Tribos e Missionários ainda se encontram,os missionários são observados,testados análisados, da mesma maneira que o missionário faz com seus habitantes.
É o valor do respeito e o compromisso com a paz, que determina a atividade produtiva desta passagem

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